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Muito barulho para não perder o mandato


Causou alvoroço no meio político, nesta quinta (4), a notícia de que a Câmara dos Deputados estaria discutindo proposta de reforma política para esticar os atuais mandatos até 2020, anulando, assim, as eleições do ano que vem. A medida beneficiaria o presidente Michel Temer e os deputados e senadores, investigados ou não na Lava Jato. A iniciativa chegou a ser chamada de golpe 2.0.

Balão de ensaio, tentativa de golpe ou manobra, tudo isso é fruto da falta de credibilidade dos políticos, que está chegando às raias da deslegitimidade, que já atinge Michel Temer. Tudo isso também é resultado do medo que se abateu sobre a classe política que busca, desesperadamente, uma forma de sobreviver ao vexame e ao tsunami das denúncias, da corrupção.

Aqui, não importa se o político está envolvido, se foi acusado mas não julgado nem condenado, se foi blindado ou não. Todos vivem esse dilema porque se os políticos estão ou vão para o banco dos réus, para a população, eles já estão condenados a voltar para casa. (FOTO GAZETA DO POVO)

Então, tentativos como essa, verdadeiras ou não, manobras e rabos de vaca serão lançados a todo o momento porque, para a maioria dos políticos, ser vaiado ou xingado é um mal menor do que perder o mandato, não ser reeleito e até ser preso. Mas falta ao Congresso Nacional peito para aprovar um casuísmo dessa natureza.

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