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Quatro institutos apontam: Bolsonaro está derretendo nas pesquisas

Pode-se até contestar as impressões, mas os números das pesquisas dão objetividade a uma sensação geral: o governo Bolsonaro está derretendo. Não chega ainda à profecia do haitiano que disse, na noite do dia 17 de março, diante do presidente e de seus seguidores, que o governo dele tinha acabado. Veja o que apuraram quatro institutos, o mineiro Quaest, os paulistas Datafolha e Atlas e o pernambucano Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe).

De acordo com as medições feitas no final de abril passado, o presidente registrou queda geral na aprovação. Alcançou apenas 28% e 27% de positivo, respectivamente no Ipespe e no Datafolha, e de 21% e 20%, respectivamente, no Atlas e no Quaest. Já a reprovação está entre 46% a 49% nesses institutos.

Em queda: quatro institutos registram aumento de reprovação

Nova medição, nova queda

Cinco dias depois, um deles, o Ipespe voltou a campo e detectou nova queda. De acordo com os dados, a avaliação ruim ou péssima do governo Bolsonaro aumentou para 49% e atingiu o maior patamar já registrado pelo instituto. Uma semana antes era de 42% no levantamento de 24 de abril.

O percentual dos que consideram o governo ‘ótimo ou bom’ foi de 31% na sondagem anterior para 27%, e o dos que consideram a gestão regular se manteve em 24%. Outro 1% não respondeu contra 3% na pesquisa anterior. A pesquisa do Ipespe, contratada pela XP Investimentos, registrou aquilo que o instituto mineiro Quaest e o Atlas já haviam identificado.

Tudo isso é resultado de crise política e dos equívocos sucessivos do presidente, sim. A queda do ex-juiz federal Sérgio Moro, do Ministério da Justiça, contribuiu e muito. Dos consultados, 57% consideram que Moro agiu com ética e de forma correta; para outros, 26%, foi motivado por interesse próprio, para se beneficiar como político. 17% não souberam dizer. Outra convicta maioria, de 60%, considerou serem verdadeiras as acusações dele contra o presidente. Para 13%, seriam falsas; 28% não souberam.

Mais grave é a crise do coronavírus

Ainda assim, não adianta esconder ou fugir de uma grave responsabilidade. Especialmente, sua posição com relação ao combate ao coronavírus. No combate à pandemia, o presidente foi aprovado por apenas 19% em seu comportamento. Outros 32% consideraram regular, mas 48% reprovaram com força. A avaliação geral do governo repete a avaliação com a pandemia. A positiva caiu para 20% e a negativa subiu para 48%. A maioria de 54% avaliou que está no rumo errado e apenas 24%, no caminho certo. 22% não souberam dizer.

Nas últimas 24 horas, foram registrados mais 600 mortos pelo coronavírus, chegando a oito mil em todo o país. Em todos os estados, os governadores se esforçam em reduzir o contágio, adotando medidas que são contestadas pelo presidente. Não é à toa que a avaliação dos governadores se mantém positiva, acima dos 50%, e a de Bolsonaro, ao contrário, cai pelas tabelas, com rejeição próxima dos 50%. E mais, os pesquisadores preveem que quanto mais subir a curva e o número de mortos mais derreterá a avaliação do presidente.

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