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Damião faz 100 dias sob ataque de fogo amigo

Quando completou 100 dias de gestão, na última quinta-feira (10), o prefeito de BH, Álvaro Damião (União), foi atacado pelo fogo amigo. A ofensiva partiu do aliado e pré-candidato assumido para 2028, Gabriel Azevedo (MDB), ex-presidente da Câmara e atual comandante do MDB em BH. Em postagem em rede social, Gabriel bateu na aliança eleitoral do ex-prefeito Fuad Noman (PSD), que faleceu no último dia 26 de março, com o partido de Damião.

Possíveis adversários, Damião e Gabriel eram aliados, Reprodução/Redes sociais Gabriel Azevedo


Gabriel criticou a coligação feita, segundo ele, para ter tempo de televisão e fundo partidário em troca do cargo de secretário municipal de Educação, na gestão, e de vice na chapa. O ataque mirou a operação da Polícia Federal (PF), que afastou o secretário da pasta, Bruno Barral, por decisão do STF. Barral estava metido com malfeitos em seu estado de origem (a Bahia), sem relação, até o momento, com a Prefeitura de BH.


“Uma lição amarga sobre barganha política”, disse Gabriel na postagem. “Assim, fecha-se o ciclo: um prefeito, sem intenções de voto, compra apoio político, cedendo uma secretaria vital; um partido financia essa campanha e emplaca aliados no coração da gestão; o secretário nomeado é afastado por suspeita de corrupção; e o vice do mesmo partido assume o cargo máximo do município. Difícil não ver nisso um manual contemporâneo do uso privado do público”, disse o dirigente emedebista, apontando ainda a queda do desempenho da Educação na capital.


Gabriel é de outro partido, mas é do mesmo grupo político de Damião, liderado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD) e pelo deputado estadual João Vítor Xavier (Cidadania). Ambos sustentaram a indicação eleitoral de Damião para vice de Fuad. O ataque de Gabriel causou mal-estar na cúpula da prefeitura, que ainda avalia a reação. Enquanto se organiza para uma gestão de qualidade, Damião irá lidar com o fogo amigo para conquistar força política e, se tudo der certo, pensar numa futura reeleição. O plano está longe de suas preocupações, mas Gabriel já está na função.


TCE fiscaliza Zema e TJ


O Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) vai monitorar o acordo celebrado entre o Tribunal de Justiça, o Estado, o Ministério Público e a Defensoria Pública para melhorias no sistema prisional. Estão previstos repasses de recursos, as responsabilidades de cada órgão, o cronograma e o plano de trabalho. O relator será o conselheiro Gilberto Diniz, que, como presidente do TCE, avalizou a aliança em fevereiro passado. O Estado terá, agora, 30 dias para dar respostas. No MPMG, promotores e procuradores ensaiaram cobrança formal sobre a participação do órgão e seus efeitos no convênio.


Pedágios dão meia-volta


Um dia depois de o presidente da Assembleia, Tadeu Martins Leite (MDB), cobrar mudanças, o governador Romeu Zema (Novo) determinou a revisão do projeto que impõe pedágios em vias da Grande BH. Horas antes, o TCE anunciou o conselheiro Agostinho Patrus como relator da representação que contesta a licitação para concessão de 124 km de rodovias no vetor norte dessa região. A representação foi protocolada por deputados, nessa quarta (9), apontando falta de transparência na modelagem da concessão, critérios tarifários injustos e inconsistências na arrecadação prevista.


Conciliador geral


Também no dia 11 de abril, o presidente do TCE, Durval Ângelo, designou Agostinho Patrus como relator das Mesas de Conciliação e Conflitos instauradas no tribunal.


Assembleia não é “Família Aro”


Esse foi o recado dado pelos deputados estaduais, especialmente, pelo presidente Tadeu Martins Leite: a Assembleia Legislativa não integra a “Família Aro”, ao contrário de parte da Câmara de BH. “Marcelo Aro (secretário de estado de Governo) vai ter que rebolar para manter os vetos do governador”, adiantou uma liderança governista no Legislativo.


AMM: governo perde duas vezes


O governo Zema cometeu o erro de entrar na disputa pelo comando da Associação Mineira de Municípios (AMM). Apoiou um dos disputantes e, ao perceber a falha, recuou, deixando só o secretário de Governo, Marcelo Aro, na briga. Resultado: desagradou os dois lados. A primeira consequência veio da decisão do presidente eleito, Luís Eduardo Falcão, que anunciou a desfiliação do partido do governador, o Novo.


Caos no Hospital João XXIII


No último sábado (12), o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII contava com só dois anestesistas de plantão para oito salas de cirurgia e vários pacientes em espera desde a véspera. O caos se repete mesmo depois que o TJMG decidiu pela reabertura do Hospital Maria Amélia Lins, que havia sido fechado pela Fhemig no fim de 2024. Com isso, as cirurgias ortopédicas foram transferidas para o João XXIII, que não dá conta da nova demanda.


Maria da Penha mineira é vetada


A versão mineira da Lei Maria de Penha, criada para proteger mulheres vítimas de violência doméstica, foi vetada pelo governador Zema. Na última sexta (11), ele barrou integralmente o projeto de lei que autorizava a transferência de servidoras civis e militares alvos de agressão. O texto havia sido aprovado pelos deputados no mês passado. Os argumentos do governador foram o fato de que a medida beneficiaria só as servidoras do Executivo e que a iniciativa teria que ser dele, embora ela não tivesse essa intenção. As deputadas prometem derrubar o veto.

 
 
 

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