Estado e AMM discutem valor real da dívida com municípios na saúde
Representantes da Associação Mineira dos Municípios (AMM) e do Governo Zema realizam encontros para definir o valor real da dívida do Estado com os municípios na área da saúde. Os débitos seriam da última gestão estadual, que finalizou o mandato com uma dívida de cerca de R$ 6 bilhões não repassados aos municípios mineiros. Coordenado pela AMM, o acordo com o Estado permitirá a quitação dessa dívida.
Representantes da AMM e do governo mineiro tentam acordo sobre dívida, foto site AMM
A primeira reunião com esse objetivo foi realizada no último dia 7 e novos encontros devem acontecer nesta e nas próximas semanas. Participaram da reunião, pela AMM, o superintendente-executivo, Luiz Paulo Caetano, o chefe de gabinete da presidência da entidade, Guilherme Levy, e assessores técnicos. Já pelo Governo de Minas, participaram o secretário de Estado Adjunto de Saúde, André Luiz Moreira dos Anjos, o superintendente de Finanças da secretaria de Estado da Fazenda, Geber Soares. E mais, o diretor de Operações Financeiro da secretaria, Felipe Afonso, e o chefe de gabinete da secretaria de Estado de Governo, Juliano Fisicaro.
Zema prometeu novo acordo
No dia 29 de abril, o presidente da AMM, Julvan Lacerda (MDB), prefeitos, o governador Romeu Zema (Novo) e o presidente da Assembleia Legislativa, Agostinho Patrus (PV), discutiram o tema. No encontro, Zema fez o compromisso de iniciar um novo grande acordo, por meio do Judiciário, para garantir o pagamento desses recursos atrasados.
Para o presidente da AMM, Julvan Lacerda, o pós-pandemia é preocupante. “Teremos muitos desafios pela frente e precisaremos muito do Governo e da Assembleia. No ano passado, houve uma irrigação significativa de recursos, nos caixas dos estados e municípios. No entanto, a pandemia demandou muito e aumentou o custo operacional da máquina, em especial, na área da Saúde, sem decisão do gestor, pois veio de fora para dentro, e não volta mais. Este compromisso do governador, de construir um novo acordo, nos alegra muito, pois é a via por onde poderemos resolver: pela conciliação”, disse Julvan Lacerda.
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