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Nem as pesquisas arriscam a apontar o vencedor em BH

A reta final de três dias nas eleições de BH será de muita tensão, nervosismo e incertezas. Junto dos dois últimos debates do calendário eleitoral, os indecisos começam a definir seu voto nos dois dias finais. Até então, esse segmento anda distante da disputa: não se vê mais os desentendimentos em grupos de Zap ou mesmo entre parentes.

Fuad Noman e Bruno Engler, fotos Junia Garrido/Campanha Fuad e Fred Magno/O Tempo


Oito institutos de pesquisas vêm desde o início do segundo turno apontando a virada do prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD). Algumas sondagens o colocavam 10 pontos à frente, agora, situações de empate técnico, na margem de erro, foram identificadas. A última é da Quaest, 46% (Fuad) e 40% (Engler), protocolo MG-07435/2024, para uma margem de erro de 3 pontos percentuais, divulgada nesta quarta (23).


Por essa medição, confirma-se o crescimento de Fuad, seguido de estabilidade, e uma reação de Engler de, pelo menos, três pontos. Os sinais são de que a disputa será apertada e de muita turbulência nas próximas horas, especialmente por conta do debate da TV Globo amanhã à noite.


Em função da desvantagem, Engler deixou de lado o estilo menos agressivo do primeiro turno e está recorrendo a todas as armas no ataque intenso ao rival e à sua gestão na prefeitura. Vai para o tudo ou nada, mas corre riscos também porque os ataques do primeiro turno afetaram o desempenho de vários concorrentes. A própria rejeição do candidato do PL é a mais alta, barrando seu desempenho.


O eleitor não gosta de baixarias e de ataques. A última de Engler, e que deverá repercutir nos debates, foi mexer no vespeiro da cultura, ao centrar fogo em um livro de ficção de autoria de Fuad. Se não conquistar a prefeitura, ele poderá passar a campanha apenas como anti-Fuad, um legado que não consolida projeto algum.


Zema contraria o RRF

 

Quando lhe convém, o governador Zema (Novo) descumpre compromissos até mesmo do Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que acabou de aderir para equacionar a dívida de Minas. Desta vez, rebelou-se contra a cobrança do novo DPVAT (seguro obrigatório) numa sucessão de equívocos para favorecer projetos políticos futuros. Em primeiro lugar, o seguro obrigatório não tem nenhuma relação com a competência estadual, é de iniciativa federal.


O que ele pode fazer é não realizar a cobrança vinculada às guias do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automores (IPVA). Em segundo lugar, essa impensada medida o coloca em contrariedade ao RRF, que proíbe, de maneira rigorosa, a renúncia fiscal.


Ao ignorar a cobrança, o estado perde junto parte da receita do DPVAT que iria para seus cofres, afetando ainda municípios. Apesar do palanque antecipado de 2026, um governador não pode fazer, como deputados ou senadores em redes sociais, proselitismo nem brincar com o dinheiro público.

 (*) Publicado no Estado de Minas


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