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Voto útil poderá evitar 2º turno só com a direita em BH

Pelo menos seis institutos de pesquisas registraram sondagens para serem divulgadas nesta semana sobre a campanha eleitoral de BH após as convenções e o primeiro debate entre os concorrentes. Os dados deverão refletir as chances de cada um, de maneira mais precisa do que antes, até porque alguns nomes entravam nas listas, mas não foram confirmados candidatos ou candidatas.

Fuad flerta com a esquerda, onde Duda e Rogério militam, fotos Adão Souza/PBH e Clarissa Barçante e Luiz Santana/ALMG


Com o quadro consolidado, as pesquisas deverão reafirmar um indício que assusta muita gente. Há projeções de um segundo turno apenas com candidatos do campo da direita em desfavor daqueles que militam no campo da esquerda ou flertam com esse.


O deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) deverá manter a liderança nas intenções de voto, especialmente depois que ganhou o apoio de dois dos quatro maiores cabos eleitorais. O governador Zema (Novo) e o ex-prefeito Alexandre Kalil esqueceram as diferenças e estão juntos por sua candidatura. Outro deputado estadual, Bruno Engler (PL) tem um eleitorado fiel pelo campo bolsonarista, embora o ex-presidente Bolsonaro não tenha dado presença em BH. Antes da disputa pela prefeitura, vai brigar com Tramonte pelo posto de candidato que irá representar a direita no segundo turno.


Tudo somado, o insucesso na estratégia do presidente Lula (PT) de unificar as esquerdas entre si e o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), trouxe risco à competitividade desse campo. Diante disso, acreditam os aliados, que, se o quadro se mantiver assim, às vésperas da votação, haveria apelo ao voto útil para os eleitores do segmento. Dessa maneira, aquele que, do campo da esquerda e até mesmo o prefeito, estiver na frente seria beneficiado pelo voto útil para chegar à etapa final.


Desempenho no debate


Ninguém confessa, mas todos os candidatos fizeram pesquisa quantitativa do desempenho no debate da TV Band, na quinta (8). Com momentos de desequilíbrios e troca de farpas, o confronto foi mais propositivo. Em todas as avaliações, os candidatos Bruno Engler (PL) e Gabriel Azevedo (MDB) teriam se saído melhor no primeiro ato de campanha, sendo mais objetivos em suas participações. Fuad apanhou mais pela simples razão de ser o mandatário que se senta na cadeira que todos os outros querem.


Pressão por fundo partidário


Nessa arrancada da campanha eleitoral, os presidentes de partidos estão sendo pressionados por candidatos a prefeito e por seus aliados em Brasília. A maioria está convencida de que os recursos para financiar as campanhas são infinitos.


Base de Zema quer ‘novo líder’


Líder da maioria na Assembleia Legislativa, que reúne 32 deputados, Cássio Soares (PSD) avisou ao secretário de Governo, Gustavo Valadares, que eles seguirão a orientação de Tramonte nas votações. O bloco tem sido fiel ao governo Zema e votou a favor até mesmo da impopular adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal. O deputado Mauro Tramonte (Republicanos), que, como candidato a prefeito de BH, recebeu o apoio do governador, votou contra. “Não misture as coisas”, apelou o secretário. Para conter a rebelião, o articulador da estranha aliança, que conta até com o desafeto Alexandre Kalil (ex-prefeito de BH), o vice-governador Simões vai cobrar coerência de seu candidato.


Congresso busca novo MPMG


Foi encerrado na sexta (9), em BH, o XV Congresso Estadual do Ministério Público de Minas, que, durante três dias, projetou mudanças de cultura e de paradigmas na busca de atuação mais resolutiva. “Nosso congresso discutiu de forma muito precisa o potencial transformador da resolutividade. Ao longo de mais de três décadas, o Ministério Público tem se transformado de um perfil demandista para assumir um novo papel institucional de resolutividade na solução dos problemas, seja atuando para prevenir ou solucionar, de modo efetivo, o conflito, o problema ou a controvérsia”, pontuou a presidente da Associação Mineira do Ministério Público e organizadora do evento, Larissa Amaral.


Agosto Cinza


Neste ano, já foram registradas cerca de 50 ocorrências de queimadas em Minas, afetando 609,17 hectares, e 29 no entorno das Unidades de Conservação, atingindo 69,41 ha. A situação é agravada pela quantidade de dias consecutivos sem chuva. O governo federal já reconheceu situação de emergência em 95 cidades, especialmente no Norte de Minas, que enfrentam a seca. “Esses incêndios, muitas vezes, ocorrem por problemas em edificações que não estão regularizadas. O nosso intuito é promover a cultura da regularização. Trazer, de uma forma fácil e desburocratizada, as instruções técnicas do Corpo de Bombeiro”, orientou o engenheiro David Aguiar. Ele participou do 1º workshop do Crea-MG, na quinta (7), em BH, abordando o ‘Agosto Cinza’, mês destinado à prevenção e conscientização das queimadas e incêndios.

(*) Publicado no Jornal Estado de Minas


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